O presidente do Sindspef conseguiu dois aliados importantes na Câmara para barrar o governo Nelson
- Jornal TC

- 11 de fev. de 2021
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Os vereadores Prof. Josemar (PSOL) e Romario Regis (PCdoB) já se posicionaram contrários à proposta.
Josemar lembra que a mordida do governo no salário dos servidores penaliza os trabalhadores num momento delicado de pandemia e de crises sanitária e econômica:
- Essa proposta é um absurdo que penaliza servidores da saúde (que enfrentam a pandemia na ponta), da educação, e das demais órgãos da administração direta. Esses trabalhadores não podem ser responsabilizados pelo equívocos dos governos anteriores. O governo do Capitão Nelson deveria fazer uma auditoria no IPASG, aumentar a contribuição patronal (da própria Prefeitura) e construir um diálogo com os servidores - disse o vereador.
O vereador Romario Regis faz coro com o colega, e elege a derrubada da proposta como prioridade do seu mandato:
- Receber esse projeto em caráter de urgência, sem debate público, sem audiência pública, sem mesa de negociação é dizer para os servidores que eles vão pagar uma conta que não é deles. Sou contra a Reforma da Previdência no modelo apresentado que pune o servidor que já sofre com os altos preços do arroz, da carne e do feijão. A partir de hoje nosso mandato tem duas pautas prioritárias. Garantir a vacinação de maneira eficiente e barrar esse projeto que pune os servidores - finaliza.
O governo Nanci, à época, justificou o aumento da alíquota de contribuição como uma exigência do Ministério da Economia para liberação de novos repasses financeiros para o município, além de tentar equacionar o quadro deficitário do IPASG.
Entramos em contato com a Prefeitura que até o fechamento da reportagem não respondeu aos nossos questionamentos.
Em 2020, ainda como pré-candidato, o prefeito Nelson Ruas disse considerar injusta a proposta de aumento da contribuição dos servidores.




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